Na virada de 2022 para 2023, com certeza, muitas pessoas vestiram a cor amarela. Como ela simboliza representa o dinheiro, foi uma maneira de começar este novo ano com a esperança de zerar as dívidas. Essa superstição tem um motivo: infelizmente, 83% dos brasileiros sofrem de insônia devido às dívidas acumuladas.

Segundo uma pesquisa feita pelo Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box, cerca de 68 milhões de brasileiros estão nessa situação. Além do impacto no bolso, essa inadimplência prejudica de forma significativa a saúde mental dos endividados.

Conforme o estudo, 74% não conseguem realizar as tarefas básicas do dia a dia. Nesse mesmo sentido, 61% têm algum grau de crise de ansiedade ao pensar na dívida. Enquanto isso, outros 53% revelaram sentir muita tristeza ou medo do futuro.

Complicado, não?

Apesar disso, essa situação pode ser revertida. Para tanto, você precisa seguir alguns passos. O primeiro deles é ler esse texto até o final. 

Isso significa não pular nenhum dos próximos tópicos, ok?

Os motivos para as dívidas

Neste texto, queremos ajudar você a dormir melhor e, claro, ter um 2023 mais tranquilo.

Para que isso aconteça, é necessário dar uns passos para trás e entender como a inadimplência chegou até você.

Um dos grandes motivos foi a pandemia da COVID-19, já que a economia sente os impactos dela até hoje. Nesse meio tempo, veio a guerra na Ucrânia, que afetou diretamente as exportações e o dólar por aqui. 

Ainda de acordo com a pesquisa do Serasa, 29% dos entrevistados se endividaram após serem demitidos e não conseguirem realocação. Portanto, parte desse endividamento fugiu ao controle da maioria das pessoas. 

Cartão de crédito convencional também contribui

Conforme dito antes, a pandemia trouxe impactos negativos significativos para os brasileiros. Em janeiro de 2021, o índice chegou a 14,1%. Mesmo com a queda de quase seis pontos percentuais até outubro do ano passado, 9,5 milhões de pessoas ainda buscavam vaga no mercado de trabalho. 

Entretanto, os conflitos no leste europeu seguem impactando este lado do planeta. Resultado: a inflação afetou demais o bolso de todos nós. 

Para citar um exemplo, houve a diminuição do poder de compra dos brasileiros. Com isso, muitas famílias compram menos itens da cesta básica em relação ao início do ano. Isso ocorre porque o valor, mesmo sendo igual aos primeiros meses de 2022, é insuficiente para cobrir todas as despesas com alimentos.

Assim, milhões de brasileiros viram no cartão de crédito convencional uma forma de adquirir bens e serviços básicos para si e seus familiares. Ou seja: o que era um aliado para compras de valores maiores se tornou uma ferramenta para ir ao supermercado.

E, como você sabe, as taxas de juros do cartão de crédito estão entre as mais altas do Brasil. Desse jeito, é fácil entrar em uma bola de neve, ainda mais quando se paga o valor mínimo da fatura.

Mas, agora que você fez essa “viagem ao passado”, vamos ao que interessa.

No próximo tópico, você vai ver como sair dessa situação incômoda e ter um 2023 sem insônia.

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Cinco dicas para acabar com suas dívidas

Anteriormente, mostramos como está a situação econômica de muitos brasileiros, bem como apresentamos os motivos para que ficassem inadimplentes. Entretanto, sempre tem um jeito de sair dessa. E o melhor deles é por meio do controle financeiro.

O que é controle financeiro

Em resumo, o controle financeiro é criar o hábito de organizar todas as entradas e saídas de dinheiro em sua conta bancária. Normalmente, fazemos isso todos os meses, e consideramos tanto as despesas fixas quanto as despesas gerais.

No início é um pouco trabalhoso, mas serviços na nuvem como as Planilhas do Google trazem uma série de modelos que podem facilitar o seu dia a dia.

Agora que você já tem esse conhecimento e as ferramentas, vamos seguir com as dicas.

Diagnóstico Financeiro

Esta dica nada mais é do que fazer uma “radiografia” da sua situação financeira. Com ela, você terá uma noção de qual o volume de despesas e o quanto ele representa no seu orçamento.

Para isso fazer o seu diagnóstico, siga estes quatro passos simples:

Análise de renda

Por renda, entenda o seu salário, investimentos, freelancers. Ou seja, tudo aquilo que signifique entrada de dinheiro. Anote tudo para não se perder.

Quanto você gasta

Esta também é uma etapa simples. Basta somar todas as despesas que você tem, tanto as fixas como as variáveis. Assim como na renda, faça o registro sempre.

Categorize-as

Agora, a situação exige um pouco mais de concentração. 

Separe as contas por categorias. Por exemplo, em despesas fixas, coloque a parcela ou o aluguel da moradia, o condomínio, mensalidades (cursos/academia), telefone, internet. Já em despesas variáveis, inclua os gastos com água, luz, gás, alimentação, transporte, lazer, e etc.

Ajuste conforme sua realidade

Só entramos em dívida quando gastamos mais do que ganhamos. Para saber como está sua saúde financeira, diminua as receitas pelas despesas. Se a margem for negativa, já sabe a resposta: está inadimplente.

Neste caso, chegou a hora de agir.

Reveja seu controle financeiro ao longo de alguns meses e veja se há algum padrão.

Dessa forma, fica mais fácil saber quais os itens que deve cortar da sua lista até que as contas fiquem em dia.

Cuidado com novas dívidas

Sabemos que não é fácil. Certos gastos a gente não pode evitar. Entretanto, muitos outros sim.

Como você viu na dica anterior, antes de comprar qualquer coisa, veja se ela é realmente necessária. Caso a resposta seja positiva, certifique-se de que não vai afetar seu orçamento.

O ideal é fazer o pagamento à vista e só usar o cartão de crédito em caso de extrema necessidade.

Renegocie suas dívidas

Ninguém gosta de perder dinheiro, nem mesmo o credor. Talvez você não saiba, mas muitos têm uma política de renegociação de dívidas.

Caso você esteja nessa situação, pense nessa possibilidade. Entre em contato com os estabelecimentos e tente negociar uma forma de pagar.

Mas, atenção: a prioridade é pagar as dívidas em aberto e sair dos serviços de proteção ao crédito. Nada de “aproveitar” para fazer novas compras desnecessárias, hein?

Compare preços sempre

Com o passar dos meses, essa ação se tornou uma grande aliada dos brasileiros. Seja para compras do dia a dia ou para aquisição de bens, dedique um tempo para comparar os preços.

Muitas vezes, você vai encontrar o mesmo produto com valores diferentes em diversos estabelecimentos. Aqui, o óbvio precisa ser dito: compre aquele que esteja de acordo com o seu bolso.

Tente reservar parte do salário

Por fim, a parte mais difícil para muitos. Reservar parte do salário não é um costume de todos, pois nos acostumamos a dar um jeito para tudo. Entretanto, como vimos ao longo deste texto, isso não é o ideal.

Nesse sentido, separe uma parcela do seu salário e coloque como “reserva de emergência”. Só toque nela em caso de extrema necessidade.

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Aproveite o seu 2023 ao máximo

Se você chegou até aqui, é porque quer passar esse ano sem dívidas. Nada mais justo, afinal, a cada novo ciclo as esperanças se renovam. 

Contudo, às vezes é necessário recorrer a algumas ajudas, como um empréstimo ou outras modalidades de crédito. 

Neste caso, você pode entrar em contato pelo telefone 0800 729 2244 ou pelo Fale Conosco. Nossa equipe terá o maior prazer em te ajudar a começar 2023 do jeito que você merece: de maneira leve.